Os riscos psicossociais abrangem fatores relacionados ao ambiente de trabalho que podem afetar a saúde mental do trabalhador, além de agentes externos que abalam o estado emocional e psicológico do profissional e reduzem sua capacidade produtiva. Um ambiente de trabalho tóxico pode ser considerado um risco, muitas vezes. Qualquer empregado do setor pode sofrer com algum transtorno ou doença; isso ocorre com frequência.
Esse levantamento deve apurar os índices de produtividade, rotatividade, absenteísmo (faltas ao trabalho), licenças médicas devido ao estresse, insatisfação elevada, clima organizacional tenso, funcionários desmotivados, entre outros indicadores que podem mostrar a existência de riscos psicossociais.
Quais são os impactos?
Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2020, as descompensações mentais seriam o principal motivo de afastamento do trabalho por adoecimento. No Brasil, esses problemas figuram entre as três principais causas e são os que mais afastam em número de dias, embora os casos não sejam os mais numerosos.
Entre os principais fatores psicossociais estão o estresse ocupacional, causado por alta pressão e falta de equilíbrio nas demandas de trabalho; o assédio como um todo, que afeta a dignidade do trabalhador; e a sobrecarga de trabalho, que gera ansiedade e redução de desempenho. A falta de autonomia e reconhecimento, além de um ambiente hostil, também são fatores que afetam o bem-estar dos colaboradores.
Para mitigar esses riscos ocupacionais, as empresas devem adotar medidas como programas de prevenção ao estresse, promoção da qualidade de vida no trabalho (QVT) e ações contra o assédio, das quais a CIPA faz parte.
Uma das ações mais importantes é a implementação da AEP, Análise Ergonômica Preliminar, que inclui em seu escopo o levantamento dos fatores psicossociais e cognitivos. Nesse trabalho, a empresa obtém bases para que possa reconhecer os fatores e tomar ações sobre eles no ambiente de trabalho.
A criação de um ambiente saudável, com suporte psicológico e programas de bem-estar, também é fundamental.
Além disso, a promoção de equilíbrio entre vida profissional e pessoal, a autonomia no trabalho e o fortalecimento da comunicação e do clima organizacional são estratégias importantes para melhorar o ambiente de trabalho e reduzir os fatores psicossociais prejudiciais.
A implementação dessas medidas deve estar alinhada com as normas vigentes e ser realizada por profissionais qualificados, dentre eles, profissionais de Ergonomia e psicólogos, para atender aos critérios de normas como as NR-01, NR-7 e NR-17.
A não implementação dessas normas implica adoecimento dos colaboradores e penalidades por conta do MTE
Possuímos uma equipe à sua disposição para atender a sua empresa e elaborar os laudos que atendam à nova NR-17.
Sua empresa está preparada!